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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O SORRISO INTERIOR...

Fígado, coração, baço, pulmões e rins, segundo a tradição taoista, são “os tesouros dos nossos órgãos”. Da sua harmonia depende o equilíbrio energético do nosso corpo. Os antigos mestres chineses estavam convencidos que se visitasse-mos através do pensamento/imaginação cada um destes órgãos e lhes transmitisse-mos a energia doce do sorriso ajudava-mos a mantê-los saudáveis e a eliminar as emoções negativas que podem perturbá-los.

Exercício do sorriso interior: Esta técnica é uma maneira de nos proporcionar amor. Ela liberta-nos da tensão e do stress e conduz-nos a um relaxamento profundo. Experimente gravar este relaxamento na sua própria voz e logo faça o exercício pela sua saúde, se puder e quiser;  repita-o durante 7 dias e deixe-se maravilhar pelos resultados.   

  • Sentado, com as costas direitas, coloque as mãos sobre o abdómen ou sobre as suas coxas, a palma direita sobre a palma esquerda, os dedos docemente relaxados para fechar o circuito da energia.

  • Feche as pálpebras e coloque a ponta da língua no céu-da-boca perto dos dentes superiores, …Isso permite uma melhor circulação da energia. 

  • Agora tome consciência da sua respiração, … e permita-se respirar algumas vezes profundamente à medida que toma consciência que vai ficando cada vez mais e mais…relaxado. 

  • A cada expiração permita que o seu corpo se descontraia cada vez mais. …É possível que surjam pensamentos…ideias ou sons exteriores, … deixe-os circular, …e experimente concentrar a sua atenção sobre as suas sensações internas, … muito bem…
  • Agora pense em alguma coisa ou uma situação agradável…veja o que via, …ouça o que ouvia, …e sinta o que sentia, …e sorria, …sorria com os seu lábios e com os seus olhos…e permita, …agora, …que esta energia doce e terna se concentre entre as suas sobrancelhas; …e desse ponto entre as sobrancelhas essa energia, doce terna, …e se calhar colorida e brilhante, …vai começar a descer como uma cascada em direcção aos seus órgãos internos, …Ela começa já a descer em direcção á sua boca, … os seus maxilares relaxam-se…Graças à situação que pensou, …aproveite para levar o seu sorriso à sua garganta…O seu pescoço relaxa-se, …e a energia do seu sorriso, …como um curso de água morna desce em direcção à parte da frente do seu corpo, …e desperta um grande bem-estar por todo lado onde passa. 

  • Imagine agora que a energia do seu sorriso banha intimamente cada órgão, …que se abre e se expande como uma flor. Fique sobre cada órgão o tempo que quiser; … e deixe-se guiar pelas suas sensações. Uma vez que esteja num órgão, … pense na sua função, …e no seu papel no equilíbrio do organismo…E porque não dialogar com ele e, se sentir necessidade, …agradeça-lhe, …perdoe-lhe de tê-lo feito sofrer, …e peça-lhe perdão de o ter descuidado….Este diálogo por mais fantasioso que possa parecer, tem uma grande utilidade, ele desperta a consciência, reforça a harmonia interior e consolida a unidade corpo-espírito.
  • Leve agora a energia do seu sorriso até ao seu coração, que a recebe e se expande…Depois ao pulmões, …aos seu brônquios, …a cada uma das células que lhe permitem respirar…Ao seu fígado…Aos seus rins…Ao seu baço…Se não conhecer a posição dos seu órgãos, confie no seu corpo: ele sabe onde se encontram...
  • Agora aproveite para agradecer ao seu inconsciente por continuar a velar ainda mais e melhor pela sua saúde,... e,... deixe-se espantar nos próximos dias pelas consequências positivas na sua vida à raiz desta comunicação com os seu órgãos internos e do seu sorriso interior...
  • Agora mexa suavemente as suas mãos, …espreguice-se, …tome consciência do lugar onde se encontra,...sorria,... e sentindo-se muito bem,... abra os olhos. 

SEJA FELIZ!




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DOENÇA DE PARKINSON


O QUE É?
Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, progressiva, idiopática (sem causa conhecida), raramente acontece antes dos 50 anos e afecta ambos os sexos igualmente.  Conduz a uma gradual alteração das capacidades motoras e da fala, além de uma variedade de outras funções corporais.
Cerca de 20 mil portugueses sofrem da Doença de Parkinson. Os hospitais centrais registam por ano mais de 1800 novos casos e, estima-se que, com o aumento da longevidade da população, esta doença aumente nos próximos vinte anos.
A Doença de Parkinson conduz a uma perda de neurónios de uma área específica do cérebro, que leva à diminuição de um neurotransmissor, a dopamina, que vai provocar uma alteração dos movimentos  involuntários ou extrapiramidais. 

SINTOMATOLOGIA
A Doença de Parkinson caracteriza-se essescialmente por:
  • Rigidez muscular;
  • Tremores;
  • Hipocinésia (lentidão nos movimentos físicos);
  • Instabilidade postural.
É preciso ter em atenção que esta doença é insidiosa, ou seja, vai-se desenvolvendo lentamente, podendo começar às vezes com um tremor, diminuição da mímica facial e do piscar de olhos, olhar fixo ou lentificação dos movimentos. 
Com o decorrer da doença, é possível que a voz se torne monocórdica ou observar-se perdas de saliva pelos cantos da boca. A pele, principalmente a facial, torna-se lustrosa, e seborreica.
O andar vai-se tornando cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair. Outras vezes, pode ficar parado e sentir enormes dificuldades para iniciar o movimento.
Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, diminuem geralmente com os movimentos voluntários e manifestam-se sobretudo nas mãos.
Como existe hipocinésia, o doente tem paragens de movimento, os movimentos voluntários tornam-se lentos, a capacidade de escrever fica afectada, a caligrafia pode tornar-se mais pequena e a linguagem torna-se monocórdica e às vezes de difícil compreensão.

DIAGNÓSTICO
Na fase inicial, é muitas vezes difícil diagnosticar a Doença de Parkinson. O diagnóstico é feito por exclusão, ou seja, exames como o eletroencefalograma, tomografia axial computadorizada (TAC), ressonância magnética, entre outros, normalmente são pedidos  pelo médico para se ter a certeza de que  não existe nenhuma outra doença. 
Isto significa que o diagnóstico da doença é baseado essencialmente na história clínica do doente e nos seus sintomas, devendo ser feito preferencialmente por um neurologista experiente. 

TRATAMENTO
É importante referir que actualmente existe uma multiplicidade de tratamentos disponíveis. Cada caso deve ser tratado de acordo com a sintomatologia, necessidade ou possibilidades financeiras do doente, uma vez que nem todos os tratamentos disponíveis são total ou parcialmente comparticipados. A ciência continua a investigar a cura para a doença, pelo que, diferentes formas de tratamento continuam a ser investigadas, surgindo esporádicamente novos medicamentos e terapias.
O tratamento convencional consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É importante os indivíduos ou seus cuidadores terem em atenção os efeitos adversos de certos medicamentos, que podem piorar a doença. Cada indivíduo responde de forma diferente ao tratamento, pelo que este deve ser adaptado a cada caso, pois o que favorece um doente pode desfavorecer outro. 

QUALIDADE DE VIDA DOS DOENTES DE PARKINSON
A perda da capacidade ocupacional, pode repercutir-se de forma negativa na saúde e bem estar dos indivíduos acometidos pela Doença de Parkinson e, tende a agravar-se  à medida que as perdas forem sendo progressivas e permanentes. De forma geral, o tempo para a realização das tarefas quotidianas aumenta devido à lentidão e redução dos movimentos, ocorrendo uma perda gradual da independência e automomia. A perda da rotina diária é bastante relvante, afectando o quotidiano do indivíduo, estruturado durante anos. 
Assim, a juntar à perda de habilidade para desempenhar comportamentos ocupacionais desejáveis, surgem os efeitos psicológicos, muitas vezes devastadores, que podem desencadear frustração, depressão, isolamento social e outras situações indesejáveis.
Com tudo isto, há que ter em conta que a família, os amigos e as redes de apoio social têm uma importância determinante na qualidade de vida destes doentes. Eles são o seu suporte principal, o seu apoio, enfim, o seu braço amigo e, podem fazer toda a diferença.


"Ter a certeza de poder contar com a família, não significa pertencer a uma família perfeita, onde tudo dá sempre certo. Significa, mais que isso, pertencer a uma família que se une em prol daquele que precisa, no momento que ele precisa” 
(Autor desconhecido)

Nota: Ao longo da realização desta publicação, pude verificar que a informação existente acerca da Doença de Parkinson não é tão vasta como seria de esperar. Assim, brevemente será publicado um post dedicado à família e cuidadores destes doentes.

Links úteis:

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O ENVELHECIMENTO ACTIVO

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Foi sobretudo a partir da segunda metade do século XX que emergiu um novo fenómeno nas sociedades desenvolvidas − o envelhecimento demográfico, ou seja, o aumento significativo do número de pessoas idosas. Com isto, surgiu a necessidade, a nível internacional, de caracterizar o fenómeno, de repensar o papel e o valor da pessoa idosa, os seus direitos e as responsabilidades do Estado e da sociedade para com este grupo específico da população.
Como disse Kofi Anam (2002): “A expansão do envelhecer não é um problema. É sim uma das maiores conquistas da humanidade. O que é necessário é traçarem-se políticas ajustadas para envelhecer são, autónomo, activo e plenamente integrado. A não se fazerem reformas radicais, teremos em mãos uma bomba relógio a explodir em qualquer altura”.


Individualmente, o envelhecimento activo pode ser entendido como o conjunto de atitudes e acções que podemos ter no sentido de prevenir ou adiar as dificuldades associadas ao envelhecimento.
As alterações físicas e intelectuais que ocorrem com o envelhecimento variam de pessoa para pessoa e dependem das características genéticas e hábitos tidos durante a vida. É sempre oportuno salientar a alimentação saudável, a prática adequada de desporto, uma boa hidratação, repouso e exposição moderada ao sol, não esquecendo as consultas de seguimento do médico assistente. O bem-estar psíquico e intelectual (memória, raciocínio, boa disposição) − fundamentais no envelhecimento activo e saudável − também de protegem e promovem com cuidados permanentes: leitura regular, participação activa na discussão dos assuntos do quotidiano, realização de jogos que estimulam raciocínio, manutenção de actividades dentro e fora de casa (passeios, visitas, voluntariado…), participação em tarefas de grupo ou eventos de associativismo, entre outros.
Mas o investimento individual da pessoa idosa (e respectivas famílias), carece obviamente de políticas e infrastruturas comunitárias. O PNSPI (Programa Nacional de Saúde para as Pessoas Idosas) prevê o envolvimento dos serviços de saúde mas dá especial ênfase ao estabelecimento de parcerias e o bom aproveitamento dos todos recursos comunitários existentes e concorrentes para os objectivos do programa: autarquias, instituições de acção social, estabelecimentos de ensino, entidades privadas, etc.
Em vários países da Europa (Espanha, Holanda, Reino Unido, Suécia, entre outros) estas orientações têm sido implementadas, com particular relevo de programas de natureza inter-geracional. Também em Portugal é defendida a importância destas iniciativas, sendo que as escolas têm um papel importante a este nível. Há investigadores nacionais que defendem até a necessidade de “educar para a velhice” desde as idades mais precoces.
Com efeito, na abordagem da terceira idade, o encontro e convivência das várias gerações através de eventos comemorativos de datas especiais, envolvimento no processo de pesquisa sobre as tradições, costumes, depoimentos de memórias, transmissão de conhecimentos práticos (gastronomia, artesanato, profissões em vias de extinção, saberes agrícolas…).
Acima de tudo, há que assumir e transmitir que a pessoa idosa têm uma vida de trabalho, experiência e sabedoria, que não pode ser negligenciado e desperdiçado, em benefício da própria sociedade. Por outro lado, educam-se os mais jovens para os afectos e valores de respeito, dignidade, solidariedade e responsabilidade para com os mais vulneráveis. Um dia, também eles serão pessoas idosas − necessariamente diferentes! − mas sempre iguais no valor de pessoa humana.